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DESIGN DE EMBALAGENS

Os perigos do redesign de embalagem

  • 23 de fev.
  • 2 min de leitura

patinhos nadando na lagoa, um deles tem cor diferente

Mudar a embalagem de um produto pode parecer um bom negócio, mas, se feito sem cuidado, vira um tiro no pé. O consumidor tem memória visual e emocional, e alterar bruscamente um design consolidado pode fazer seu produto desaparecer das prateleiras – não porque vendeu tudo, mas porque ninguém mais o reconhece.

O RISCO DE DISSOCIAÇÃO

O cliente já está acostumado com certos elementos: cor, forma, tipografia. Se você resolve mexer em tudo de uma vez, parabéns! Você pode ter criado uma obra-prima do design... que ninguém mais associa ao seu produto. Um bom redesign precisa ser uma evolução, não uma metamorfose irreconhecível.


QUANDO MELHORAR PIORA TUDO Parece absurdo, mas acontece: uma embalagem mais moderna, mais bonita, mais funcional pode derrubar suas vendas. O motivo? O consumidor não faz ideia de que aquele é o mesmo produto que ele sempre comprou. E sem reconhecimento, sem compra. Simples assim.


COMO EVITAR ERROS PREVISÍVEIS

Se você quer mudar a embalagem sem traumatizar seu público, siga algumas regras de ouro:

  1. Mudança por fases – Pequenos ajustes ao longo do tempo evitam o choque e mantêm o reconhecimento.

  2. Teste antes de lançar – Pesquisa é fundamental. O que parece genial para o time de design pode ser um enigma para o consumidor.

  3. Preserve a essência – Não jogue fora os elementos-chave da identidade visual. Eles são a âncora do seu produto.

  4. Explique a mudança – Use campanhas para preparar o consumidor. Ele precisa saber que a embalagem mudou, mas o produto continua o mesmo.


Redesign não é só estética – é estratégia. Mexer no que já está consolidado exige inteligência e respeito ao consumidor. Caso contrário, o que era para ser uma inovação pode acabar se tornando um excelente estudo de caso... de como afundar um produto com estilo.





 
 
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